Simpósio Internacional de Indicação Geográfica prossegue até sexta
Começou ontem (18) o terceiro Simpósio Internacional de Indicação Geográfica (SIIG), no centro de convenções de Ilhéus, na Bahia. O evento, que se desdobrará entre os dias 18 a 21 de novembro, conta com a realização de minicursos, palestras, mesas-redondas, a Feira Interativa de Indicações Geográficas Brasileiras e a Feira Origem Bahia.
A abertura oficial do SIIG ocorreu às 18:30h, com a apresentação dos músicos Silvano Gonzaga e Bibi do Pandeiro. Estiveram presentes na mesa, a Prof.ª Adélia Maria Pinheiro – Reitora da UESC, Beatriz Junqueira – Coordenadora Nacional da Indicação Geográfica do MAPA, Hulda Giesbrecht – Representando SEBRAE, Evaristo Carneiro – Representante da IG microrregião de Abaíra, Artur Caldas Brandão – Representando FAPESB, Leia Campos, Representando INPI e Ana Paula Trovatti Uetanabaro – coordenadora geral do evento.
As autoridades presentes salientaram, de uma maneira geral, a importância do evento como plataforma de fomentação e apoio à produção local de alta qualidade. Na mesa foram discutidos diversos temas, como a visibilidade que o evento pode proporcionar aos produtos, a importância da proteção industrial, o lugar de destaque que a universidade possui neste cenário e os benefícios, em nível de discussão, que ela pode proporcionar.
A reitora Adélia Pinheiro, frisou que “a Indicação Geográfica é uma perspectiva da ampla valorização de produtos/serviços originários e tradicionais de determinados locais. A Região Sul da Bahia desponta com muitas possibilidades. A Universidade Estadual de Santa Cruz tem participado, apoiado e difundindo essa ferramenta de proteção de direito à propriedade Industrial, através de eventos culminando com este. Que está sendo possível com o apoio de vários e eficientes parceiros.”
Desfeita a mesa receptora, os presentes desfrutaram de uma animada e emocionante apresentação de maculelê e samba de roda, realizada por crianças da ONG Grupo Fé e Alegria, que existe em Ilhéus no bairro Nossa Senhora de Fátima há 23 anos, com trabalho cultural e educacional voltado para crianças, coordenado por Josefa Soares.
Finalizando a noite de maneira exemplar, a palestra de abertura do Simpósio, ministrada por Maria Antonieta Quinta-Queimada, que abordou o tema A Economia Das Indicações Geográficas Protegidas, esclareceu mais amplamente de que maneira devemos compreender Indicações Geográficas (IG) e a Denominação de Origem Protegida (DOP), abordou a situação das IGs na União Europeia, e mais especificadamente em Portugal.
O primeiro dia de evento, que contou ainda com cinco minicursos no decorrer do dia, caracterizou-se por formar um rico encontro, proporcionando um debate esclarecedor sobre como transformar potencial em excelência.